segunda-feira, 2 de junho de 2008

poema antigo para um amigo renovado.

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Insana é a vontade que tenho de dizer

coisas que sei que te farão sofrer.
Acreditas em mim?
Acreditarás?
Tento entender o porquê
mas fulmina em minha mente que tudo não passa de mentira.
Atrás das respostas, esqueço de perguntar o mais importante:
estás feliz?
Se sim, basta.
exorcisarei a vontade insana
para que descubras por si só, quando o tempo chegar.
Peço que não fique cego diante do seu tal amor
e que entenda: se não conto é porque eu te amo,
porque me importo, porque estavas comigo quando caí,
porque foi você quem aprimorou minha vontade de saltar
e quem me devolveu o desejo de voar.
Não espere que irei te abandonar,
dia após dia estarei contigo.
sei que fazes o teu melhor e se não for suficiente,
irás encontrar, na mais confusa melodia, o que te completa,
o que te faz recriar a primavera em pleno outono
o que te fará real, será, finalmente, um sentimento real.
Porque você merece.

(Agosto/2007)

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