segunda-feira, 2 de junho de 2008

análise bizarra que não sei da onde surgiu.

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Em 1963, Edward Lorenz analisou o "efeito borboleta". De forma figurada, a teoria diz que o simples bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo, pois esse ato provocaria uma influência no curso natural dos acontecimentos.

Jean-Pierre Jeunet dirigiu o filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" em 2001. No filme, após encontrar uma pequena caixa de recordações esquecida num esconderijo em seu próprio banheiro, Amélie decide encontrar o dono, que morara em seu apartamento na década de 50. Ela tinha a esperança de que ele ficaria feliz ao reencontrar as relíquias perdidas de sua infância. Quando percebe que fez algo de bom para alguém que nem conhecia, a jovem introvertida decide realizar pequenas obras para melhorar a vida das pessoas que ela convive de maneira indireta.

Amélie tem sua recompensa e finalmente se ent
rega rumo a um sentimento que jamais sentira: amor.

Não existe ligação direta entre a teoria e o filme, mas uma vez que Amélie sentiu que poderia fazer os outros felizes com suas idéias criativas e sua fértil imaginação, fruto de uma infância solitária, ela conseguiu melhorar a própria vida e correr riscos que lhe foram omitidos durante toda uma vida.

O que quero dizer é que, nem só através de movimentos caóticos podem se basear as hipóteses. E não é clichê acreditar que fazer o bem traz o bem. Talvez até seja, mas o simples bater de asas de uma borboleta pode trazer a chuva que faltava para ser realizada uma colheita, por exemplo.

Meu objetivo também não é desacreditar a teoria estudada por Lorenz, até porque eu nem entendo muita coisa de seus estudos; e sim, acreditar que uma simples contribuição para melhorar a vida de uma pessoa pode desencaear melhorias nas nossas próprias vidas e na de todos ao nosso redor.



  • Suzanne gosta de cheiro de bolo, frio, estrelas, conversas, risadas, dar nomes aos objetos, vento no rosto, escrever e de guarda-roupa arrumado.

  • Suzanne não gosta de sentir frio, chuva, brigas, perder suas coisas, arrumar o guarda-roupa, engordar, dias ociosos e de elevadores.
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